Consórcio de milho e feijão em diferentes arranjos e populações de plantas, em Pelotas, RS

João Antonio de Arruda Raposo, Luis Osmar Braga Schuch, Francisco Neto de Assis, Amauri Almeida Machado

Resumo


Foi conduzido em experimento com milho (cv. Pioneer 6874) e feijão (cv. Rio Tibagi) consorciados em semeaduras simultâneas, em Pelotas, RS, utilizando-se quatro arranjos de plantas: a) milho e feijão na mesma linha; b) milho e feijão em linhas alternadas; c) duas linhas de milho para duas de feijão; d) duas linhas de milho para três de feijão, todos combinados com populações de 30.000, 40.000 e 50.000 plantas de milho/ha, mais monocultivos de milho e feijão. O feijão foi semeado sempre com 200.000 plantas/ha. Os resultados mostraram que os arranjos de plantas influíram significativamente no rendimento de grãos das culturas, e estas, quando consorciadas, tiveram os rendimentos de seus grãos reduzidos em 18,7% a 52,2% em relação aos monocultivos de milho e feijão, respectivamente. A sobrevivência de plantas de milho foi afetada pela sua população e arranjos, o mesmo não ocorrendo com o feijão. O sistema consorciado mostrou-se vantajoso em relação ao índice de uso eficiente da terra, atingindo maior índice com o arranjo em fileiras alternadas.


Palavras-chave


<i>Zea mays; Phaseolus vulgaris;</i> monocultivo; grãos; culturas

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