Desempenho de cordeiros e estimativa da digestibilidade do amido de dietas com diferentes fontes protéicas

Mário Adriano Ávila Queiroz, Ivanete Susin, Alexandre Vaz Pires, Clayton Quirino Mendes, Renato Shinkai Gentil, Omer Cavalcanti Almeida, Rafael Camargo do Amaral, Gerson Barreto Mourão

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de fontes protéicas sobre desempenho, características da carcaça e da carne de cordeiros confinados, e estimar a digestibilidade do amido de rações com alta proporção de grãos. Foram distribuídos 28 cordeiros Santa Inês, em blocos completos ao acaso, de acordo com o peso vivo e a idade, no início do experimento. As fontes protéicas foram os farelos de: soja, amendoim, canola e algodão, em dietas isonitrogenadas com 90% de concentrado e 10% de volumoso (feno de coast-cross). Na determinação da digestibilidade, foram utilizados quatro borregos em delineamento experimental em quadrado latino 4x4, e a digestibilidade do amido foi estimada a partir do teor de amido fecal. Não houve diferenças (p > 0,05) quanto ao consumo de matéria seca, ganho de peso vivo médio, conversão alimentar, características da carcaça e da carne, entre as fontes protéicas avaliadas. A digestibilidade do amido apresentou coeficiente de determinação de 93%. Independentemente da fonte protéica utilizada, o teor de amido nas fezes é um indicador eficiente na estimativa da digestibilidade do amido de dietas com alta proporção de concentrado para cordeiros.

Palavras-chave


amido fecal; características da carcaça; características da carne; ovinos

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