Aclimatação de plantas provenientes da cultura in vitro

Antonio Tadeu da Silva, Moacir Pasqual, Jorge Susumu Ishida, Luís Eduardo Corrêa Antunes

Resumo


Objetivou-se estudar o efeito das idades das raízes emergidas in vitro, substratos e espécie na capacidade de aclimatação após sair da cultura de tecidos para casa de vegetação. Utilizaram-se as espécies pau-santo (Kielmeyera coreacea), mandioca (Manihot esculenta), batata-doce (Ipomoea batatas) e amora-preta (Rubus idaeus), em três idades: 0-3, 7-10 e 15-18 dias após o enraizamento, e quatro substratos: mistura de subsolo (latossolo roxo - textura muito argilosa) + areia + esterco de curral (1:1:2); compostagem orgânica; composto orgânico comercial e vermiculita em flocos médios. A resposta das plantas foi avaliada através de três parâmetros: sobrevivência, número de folhas e área foliar. Com relação ao primeiro parâmetro, o maior índice de sobrevivência está ligado à espécie, não sofrendo influência de nenhum dos substratos nem da idade de enraizamento, porém, após sete dias de enraizamento in vitro as plântulas mostraram maior tolerância a aclimatação, que é uma característica própria de cada espécie. O número de folhas mostrou diferenças apenas para o fator espécies. As respostas relativas à área foliar foram lineares em todas as espécies até os 35 dias após o transplante. A espécie Manihot esculenta foi a que apresentou maior crescimento da área foliar, embora mostrando maiores dificuldades para aclimatar-se.

Palavras-chave


cultura de tecidos; enraizamento; pau-santo; batata-doce; amora-preta

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