Aspectos agro-econômicos da calagem e da adubação nas culturas de arroz e feijão irrigados por aspersão

Resumo

Foram conduzidos sete experimentos em campo, com o objetivo de obter informações agroeconômicas sobre adubação e calagem do feijão (Phaseolus vulgaris L.) e do arroz de sequeio (Oryza sativa L.). O primeiro experimento constituiu-se de 36 parcelas, sendo que a metade delas recebeu calcário, e a outra metade, não. A adubação, em todas as parcelas, foi de 50-100-60 kg/ha de N-P₂O₅-K₂O, respectivamente. No segundo experimento, das parcelas com calcário e sem calcário, seis não mais receberam adubação (00-00-00), seis receberam a mesma adubação anterior, e as seis restantes receberam 70-120-82 kg/ha de N-P₂O₅ K₂O, respectivamente. O calcário foi aplicado em três vezes durante o período experimental, totalizando 7,6 t/ha (PRNT = 100%). O sexto experimento constituiu-se de tratamentos com doses crescentes da fórmula 4-30-16 (0, 200, 400, 600, 800 e 1000 kg/ha). No sétimo, testaram-se doses crescentes de N (0, 30, 60, 90, 120 kg/ha). A produção total de feijão no período experimental aumentou em 54% pela calagem, e a relação benefício/custo foi de 9,3. No tocante ao arroz, o aumento de produtividade foi de 14%. O feijoeiro respondeu até a dose máxima de N aplicada em cobertura (120 kg/ha). Quanto ao feijoeiro, a dose máxima econômica da fórmula 4-30-16 foi de 359 kg/ha, com receita líquida de 8,6 sacas de 60 kg e relação benefício/custo de 1,3.