Causas do apodrecimento de maçãs do algodoeiro

Petrônio H. R. Moreira, José J. Soares, Antonio C. Busoli, Verino R. da Cruz, Maria H. L. Pimentel, Gilberto J.B. Pelinson

Resumo


O experimento foi conduzido no ano agrícola 1992/93, com o objetivo de identificar as causas do apodrecimento de maçãs do algodoeiro, quantificar as perdas por estas causas, e verificar a eficiência de inseticidas sobre os insetos que favorecem estes apodrecimentos. O delineamento experimental utilizado foi o D.B.C., com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: 1) fenitrotion 1,0 kg i.a./ha; 2) azinfos metil 0,4 kg i.a./ha; 3) metidation 0,32 kg i.a./ha; 4) endosulfan 0,7 kg i.a./ha; e 5) testemunha. Os resultados revelaram que as principais causas do apodrecimento de maçãs do algodoeiro são: o ataque de Anthonomus grandis, Horcias nobilellus e Dysdercus spp., que favorecem a penetração de fungos e bactérias e a ação de Xanthomonas malvacearum var. Campestris e Colletotrichum gossypii. Observou-se, ainda, que os melhores tratamentos contra as perdas causadas pelas pragas (bicudo + percevejos rajados e manchadores) são o endosulfan e o metidation.


Palavras-chave


algodão; <i>Anthonomus grandis; Colletotrichum gossypii </i>; insetos; doenças do algodoeiro; percevejo-do-algodoeiro; <i>Dysdercus cingulatus</i>

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