Resposta da soja a potássio e a fósforo em Podzólico Vermelho-Amarelo de Balsas, MA

Gedi Jorge Sfredo, Estefano Paludzyszyn Filho, Edilson Ribeiro Gomes

Resumo


Com a expansão da cultura da soja na região de baixas latitudes do Brasil, faz-se necessário realizar estudos para estabelecer tecnologias para seu cultivo, já que poucas pesquisas ali foram feitas. As recomendações de adubação e calagem são efetuadas através de adaptações de outras regiões do País. Com o objetivo de avaliar a resposta à adubação fosfatada e potássica, foi conduzido, em 1984/85 e 1985/86, um experimento no município de Balsas, MA, com doses de K (0, 40, 80 e 120, no primeiro ano, e 0, 50, 100 e 150 kg de K2O/ha no segundo ano) e de P (0, 80, 160 e 240, no primeiro ano e 0, 100, 200 e 300 kg P2O5/ha no segundo ano) aplicadas no sulco de plantio. O experimento foi realizado em um Podzólico Vermelho-Amarelo, tendo sido cultivado anteriormente com arroz de sequeiro por dois anos, sem adubação e sem calagem. Foram incorporadas 3 t/ha de calcário, mais 10 kg de Zn/ha. As sementes receberam inóculo de Bradyrhizobium japonicum (200 g/50 kg de sementes). Os resultados mostraram grande resposta a P, com pontos de máxima produção na dose próxima e 200 kg P2O5/ha e dose econômica de 150 kg/ha, nos dois anos de cultivo. Para o K a dose que proporcionou produção máxima foi de 50 kg de K2O/ha, com dose econômica abaixo de zero.


Palavras-chave


<i>Glycine max</i>; baixas latitudes; cerrados; produção de grãos; doses econômicas

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