Distribuição de plantas de milho, na linha de semeadura, e seus efeitos nos componentes de produção

Mauro Antonio Rizzardi, Walter Boller, Rudi Dalloglio

Resumo


Este trabalho teve por finalidade avaliar a influência da distribuição de plantas na linha sobre o rendimento de grãos e seus componentes, em dois espaçamentos entre linhas, e determinar o efeito do aumento no número de plantas na cova sobre outras características associadas à colheita do milho. O experimento foi instalado em Passo Fundo, RS, no ano de 1991/92. Os tratamentos constaram de dois espaçamentos entre linhas (0,9 a 0,7 m) e cinco formas de distribuição de plantas na linha (1, 2 e 3 plantas por cova e dois sistemas de distribuição desuniforme de plantas), sob a densidade de 65.000 plantas/ha. O híbrido precoce Pioneer 3230 foi semeado em 12 de novembro de 1991. Os resultados mostraram que o rendimento de grãos e os componentes de produção não variam com a alteração na distribuição de plantas na linha e no espaçamento entre linhas, mesmo com o alto teto de rendimento obtido de 8.929 kg/ha. Estes resultados evidenciaram que o milho é capaz de compensar espaços deixados pela desuniformidade de semeadura, desde que seja mantida a mesma população de plantas. De forma semelhante, o número de espigas por planta, a altura da inserção da espiga e a porcentagem de plantas acamadas e quebradas não foram afetadas pelo aumento do número de plantas por cova, em ambos os espaçamentos entre linhas.


Palavras-chave


rendimento de grãos; plantas por cova; desuniformidade de semeadura; acamamento de plantas

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