Efeito da altura e intervalo de corte na produção de forragem da cunhã (Clitoria ternatea L.)

João Ambrósio de Araújo, José Adalberto Gadelha, Nilzemary Lima da Silva, Raymundo Mauro de A. Pereira

Resumo


A cunhã (Clitoria ternatea L.) constitui uma das alternativas para suplementação alimentar dos rebanhos no Semiárido nordestino. Objetivou-se estudar os efeitos do intervalo e da altura de corte na produção de fitomassa da cunhã e a melhor combinação destes fatores para a sua exploração racional. Avaliaram-se os intervalos: 42, 56, 70, e 84 dias e as alturas de corte: 5,0, 10,0, 15,0 e 20,0 cm, medindo-se os teores e as produções de matéria seca (MS 105°C) por corte e total e de proteína bruta, em um fatorial de 4 x 4 em blocos ao acaso com três repetições. As alturas de corte não afetaram (P < 0,05) a produção total e por corte de fitomassa e os teores de matéria seca e de proteína bruta da cunhã. A produção de matéria seca por corte aumentou (P < 0,01) com o intervalo de corte, até o intervalo de 56 dias, decrescendo nos demais. A melhor combinação de intervalo e altura de corte da cunhã foi aos 56 dias, com 5 a 10 cm.


Palavras-chave


fitomassa; leguminos; proteína; manejo

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