Movimento de fósforo no solo e seu modo de aplicação no tomateiro rasteiro

Clamentino M. B. de Faria, José Ribamar Pereira

Resumo


Foram realizados ensaios de laboratório para estudar o movimento de fósforo oriundo das aplicações de 150 e 300 Kg/ha de P2O5 em cinco solos do submédio São Francisco, acondicionados em colunas lixiviadoras, e um experimento de campo em 1989, num Latossolo Vermelho-Amarelo, textura arenosa, contendo 1,7 ppm de P disponível (Mehlich), para avaliar o efeito de nível e modos de aplicação de fósforo no tomateiro rasteiro (Lycopersicon esculentum, Mill). Foram estudados os níveis 60, 120 e 240 Kg/ha de P2O5 de duas formas diferentes, uma em que toda dose foi aplicada antes do plantio, e a outra, em que a metade da dose foi aplicada antes do plantio e a outra metade 30 dias depois. Usou-se também uma testemunha sem adição de P. No ensaio de laboratório, o fósforo rnovimentou-se até as camadas 4-6 cm e 6-8 cm de profundidade no solo mais argiloso com as aplicações de 150 e 300 kg/ha de P2O5, respectivamente, e até a última camada mais profunda, 14-16 cm, no solo mais arenoso com os dois níveis de fósforo. No experimento de campo, verificou-se uma resposta positiva do tomateiro à adubação fosfatada. A produtividade máxima esperada de 69,4 t/ha, foi obtida com 189 kg/ha de P2O5. O parcelamento das doses de fósforo proporcionou uma maior produtividade que a aplicação única da dose.


Palavras-chave


Lixiviação de fósforo; <i>Lycopersicon esculenturn</i>; adubação; níveis de fósforo; épocas de aplicação

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