Dinâmica do potássio no solo e nutrição potássica da soja
Resumo
A deficiência de K em soja tem-se tornado frequente no Estado de São Paulo, em decorrência do progressivo esgotamento em K dos solos. No presente trabalho, a dinâmica das formas trocáveis e não-trocáveis de K foi estudada para explicar os processos que levam ao esgotamento do solo, e a participação de formas não-trocáveis na nutrição da soja. Um experimento foi conduzido em vasos com cinco solos, na presença e ausência de adubação potássica. A soja foi colhida em R6, e amostras de solo foram tomadas a intervalos de 20 dias, analisando-se o K trocável (H2SO4 0,05 N) e não-trocável (HNO3 a quente). Dois solos apresentaram teores baixos de K trocável, e mesmo assim não foram observadas respostas em produção de matéria seca da soja. Apesar de se observarem algumas diferenças de teores de K em algumas partes das plantas, de maneira geral a adubação potássica influiu apenas no acúmulo de K nos grãos. Os teores de K trocável inicial não tiveram influência na absorção de K. A principal fonte de K para a planta foi o K extraído com HNO3 a quente, que se mostrou disponível, o que levanta dúvidas quanto a sua conceituação como não-trocável. Após o período de máxima demanda da planta o solo tendeu a um equilíbrio natural entre as formas de K.
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