Desenvolvimento dos frutos e das sementes de pêssegos subtropicais de diferentes ciclos de maturação

Wilson Barbosa, Mário Ojima, Fernando Antonio Campo Dall'Orto, Fernando Picarelli Martins, Alexandre Antonio Lovate

Resumo


Pesquisou-se, em Jundiaí, SP, (23°08'S), o desenvolvimento dos frutos e sementes dos pêssegos: Fla. 7-3 (ultraprecoce), 'Tropical' (bem precoce), 'Jóia-1' (precoce), 'Talismã' (mediano), 'Biuti' (tardio) e 'Bolão' (bem tardio). Para cada cultivar definiu-se a duração dos estádios I, II e III de crescimento dos frutos. Verificou-se que cerca de 98,5% do desenvolvimento dos frutos ocorreram nos estádios I e III, maiormente no último. No estádio II, com 10 ± 2 dias de duração, os frutos aumentaram, em média, apenas um grama, denotando os efeitos das substâncias auxínicas, que, nesta fase, diminuem o crescimento da polpa e enrijecem o caroço. Nos vinte dias antecedentes à maturação, Fla. 7-3 e 'Tropical' duplicaram os diâmetros e octuplicaram os pesos de seus frutos; as demais cultivares apresentaram desenvolvimento mais lento dos frutos. Os tegumentos das sementes atingiram seus tamanhos máximos no final do estágio II, quando os embriões intensificaram seu desenvolvimento. Os pêssegos ultraprecoces e bem precoces apresentaram embriões menores e com pequena quantidade de matéria seca. Os caroços de Fla. 7-3 apresentaram-se partidos, em sua maioria, causando aborto dos embriões pelo rompimento dos feixes vasculares.


Palavras-chave


<i>Prunus persica</i>; cultivar; embrião

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