Qualidade industrial e resistência à helmintosporiose e à fusariose em triticale, trigo e centeio

Andréia M. Rotta de Oliveira, Augusto Carlos Baier

Resumo


No Sul do Brasil, onde as adversidades climáticas dificultam o cultivo de cereais de inverno, o triticale constitui uma cultura alternativa. Apresentam-se os resultados do teste de microssedimentação (MS) com sulfato-dodecil-de-sódio, de índice de queda (IQ) (Hagberg Falling Numbers), e da resistência á fusariose (Fusarium graminearum) e à helmintosporiose (Bipolaris sorokiniana), em 19 genótipos de triticale, três cultivares de trigo e uma cultivar de centeio, avaliados em quatro épocas de semeadura, em 1989, em Passo Fundo, RS. O Centeio BR-1 apresentou a melhor resistência à helmintosporiose e à fusariose, seguido pelos genótipos de triticale, TCEP 863, PFT 887, IAPAR 23-Arapoti, IAPAR 38-Araruna, CEP 22-Botucaraí, PFT 8913, CEP 25, PFT 8812, TCEP 852, PFT 8613 "S", PFT 882 e PFT 8811, que apresentaram a melhor resistência à helmintosporiose, e, por PFT 8812, PFT 8913, CEP 25, PFT 882 e Triticale BR-2, que se destacaram pela menor suscetibilidade à fusariose. As três cultivares de trigo apresentaram os valores do IQ e da MS mais elevados, enquanto que o centeio apresentou valores intermediários e os genótipos de triticale foram considerados deficientes. Na média, nas semeaduras mais tardias, melhorou a qualidade industrial do grão.


Palavras-chave


<i>Triticosecale; Triticum turgidocereale; Triticum aestivum; Secale cereale; Fusarium graminearum; Bipolaris sorokiniana</i>; qualidade do glúten; atividade enzimática

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