Incorporação de genes de resistência às ferrugens do colmo e da folha do trigo na cultivar IAC 17 maracaí

João Carlos Felicio, Carlos Eduardo de Oliveira Camardo, Jairo Lopes de Castro, Valdir Josué Ramos

Resumo


Foram avaliadas 29 linhagens já fixadas, provenientes de cruzamento entre a cultivar IAC 17 Maracaí e fontes comprovadas de resistência a Puccinia recondita (genes Lr) e Puccinia graminis tritici (genes Sr), através de experimentos semeados em diferentes regiões no Estado de São Paulo no período 1987/90. Analisou-se a produtividade, a resistência as ferrugens e a tolerância ao alumínio tóxico. Considerando a produção de grãos destacaram-se os tratamentos H.2301-2, H.2301-4, H.2301-1, H.2301-3, H.2301-5, H.2302-1 e H.2297-1 com ampla adaptação regional. Nos testes em casa de vegetação e no campo para Puccinia recondita, a resistência do gene Lr 19 de Agatha a todas as raças, foi transferida para o H.2305, e a resistência do Agent Lr 24 foi incorporada no H.2306-2 para as raças B25, B26, B27, B31, B32 e B33. Para Puccinia grantinis tritici, os genótipos expressaram reações variáveis de resistência, e suscetibilidade para as raças testadas em casa de vegetação, e no campo destacaram-se H.2306-2, H.2299-l e H.2306-1. A tolerância à presença de alumínio tóxico ficou demonstrada em H.2305, H.2302-2, H.22994 e H.2297-1 na concentração de 6 mg/litro desse elemento, presente em soluções nutritivas.


Palavras-chave


melhoramento genético; produtividade; toxicidade de alumínio

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