Controle biológico de plantas daninhas: uma revisão dos principios e tendências

Dieter Schroeder

Resumo


O controle biológico de plantas daninhas pode ser feito de três formas diferen-tes: pela introdução de agentes de controle (método clássico), pela conservação de agentes que ocorrem localmente e pelo aumento numérico de agentes de controle nativos através de liberações inundativas. Os principais princípios, considerações gerais e a metodologia de cada uma destas estratégias são brevemente revistas, como também o potencial e limitações das mesmas. O controle biológico clássico, a estratégia mais freqüentemente empregada, apresenta um índice geral de sucesso de aproximadamente 30%, tem uma razão de custo/benefício positiva e é ecologicamente gratificante. Ênfase é dada ao fato de que seu potencial pleno ainda não é completamente explorado devido ao limitado suporte financeiro, mas que os benefícios sócio-econômicos resultantes poderão ser importantes no futuro. Atenção especial é dada à técnica inundativa, especialmente ao desenvolvimento de bioerbicidas, um novo método de controle de plantas daninhas através do use principalmente de patógenos nativos. É esperado que este método cresça em importância, após as limitações atuais serem superadas. O controle biológico de plantas daninhas deve ser considerado como uma das formas disponíveis de controle de invasoras em qualquer situação. Ele oferece grandes benefícios sócio-econômicos, é seguro para o meio ambiente e deverá ser o método de controle de plantas daninhas preferido no futuro.


Palavras-chave


biocontrole; inças; herbicidas

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