Controle alternativo de fitopatógenos

Walkvria B. C. Moraes

Resumo


As plantas como os animais e o homem são passíveis de serem temporária ou permanentemente protegidas do ataque de microorganismos fitopatogênicos, como os vírus, bactérias e fungos. A experiência tem mostrado que essa indução de proteção temporária ou mesmo a imunização permanente ocorrem quando a planta tem seus mecanismos de defesa ativados através do tratamento das mesmas com microorganismos saprofíticos ou raças avirulentas de um dado patógeno, ou mesmo por um patógeno atenuado ou morto. Também or-ganismos patogênicos ou seus metabólitos podem induzir na planta uma resistência que irá variar uma intensidade, longevidade e abrangência de acordo com o microorganismo usado como indutor e na dependência de condições ambientais, idade da planta e dos tecidos tratados etc. No Brasil, experimentos de laboratório e campo têm demonstrado a viabilidade do emprego dos métodos de indução de resistência em diversas culturas, como cereais, café, banana e outros. O maior interesse sobre o uso de controles alternativos se concentra na possibilidade de imunização de plantas, o que significa um controle que perdure por todo o ciclo vital do hospedeiro. Principalmente no caso de culturas anuais, o emprego da imunização já foi comprovado como possível, exeqüível e eficiente.


Palavras-chave


microorganismos fitopatogênicos; resistência induzida; imunização

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