Doses e métodos de aplicação de potássio na soja em solo dos cerrados da Bahia

Francisco Assis de Oliveira, José Joaquim Santana e Silva, Lourival Vilela, Djalma martinhão Gomes de Sousa

Resumo


Durante três anos foi conduzido um experimento num Latossolo Vermelho-Amarelo fase arenosa, onde se estudou o efeito das doses totais de K de 0, 90, 120, 180, 270 e 280 kg/ha de K2O, em várias formas de aplicação, sobre o rendimento de grãos da soja (Glycine max (L.) Merrill). Usou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com treze tratamentos e quatro repetições. Houve aumento de produção no primeiro ano com a aplicação de 60 kg/ha de K2O, a lanço ou em sulco, metade no plantio e metade em cobertura. Nos três anos de cultivo, o efeito residual do K não foi eficiente nas doses menores a 180 kg/ha de K2O; porém, 180 kg/ha de K2O proporcionaram, a partir do segundo ano, os melhores retornos líquidos do capital investido com o adubo. Os maiores rendimentos da soja estiveram associados a teores de K nas folhas, iguais ou superiores a 1,31%. Dose de 120 kg/ha de K2O, ou maior, contribuiu para aumentar a lixiviação de K para as camadas abaixo dos 30 cm do solo, já no primeiro ano de cultivo.


Palavras-chave


<i>Glycine max</i>; adubação potássica; formas de aplicação; níveis no solo; lixiviação

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