Tolerancia de Genótipos de triticale a diferentes níveis de ferro, em soluções nutritivas

Carlos Eduardo de Oliveira Camargo, José Guilherme de Freitas

Resumo


Estudou-se o comportamento diferencial de duas cultivares de trigo e de doze linhagens e duas cultivares de triticale, empregando-se soluções nutritivas arejadas contendo quatro concentrações de ferro (0,56; 5,0; 10,0 e 20,0 mg/litro) à temperatura de 28 ± loC, e pH 4,0. A média do crescimento das raízes dos genótipos, durante doze dias, nas diferentes soluções de tratamento, foi o parâmetro utilizado para a avaliação da tolerância. As linhagens de triticale M2A - KLA"S" x MA, Faro "S", Panche 7287, Nutria 7272, Merino "S" - JLO "S" e Nutria 440 foram consideradas as mais tolerantes quando se empregaram 10 mg/litro de Fe2+ nas soluções por apresentarem raízes mais compridas em relação às da cultivar de trigo BH-1146, usada como controle para sensibilidade, porém não diferiram da cultivar de trigo Siete Cerros usada como controle para tolerância. À medida que se aumentaram as concentrações de ferro nas soluções de 0,56 para 20 mg/litro, verificou-se que todos os genótipos de triticale mostraram-se mais tolerantes que a 'BH-1146', porém menos tolerantes que a 'Siete Cerros', levando-se em conta a percentagem de redução no sistema radicular.

Palavras-chave


trigo, genótipos tolerantes, genótipos sensíveis, crescimento das raízes, toxicidade

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