Validade de algumas equações de drenagem para espaçamento de drenos cobertos: II. Regime de escoamento não-permanente

Paulo Emílio Pereira de Albuquerque, Paulo Afonso ferreira, Blanor Torres Loureiro, Salassier Bernardo

Resumo


Dois tipos de solos de várzeas (solo Aluvial Eutrófico, de textura franco-argilosa, chamado de solo mineral, e associação de Gley Húmico Distrófico com solos Orgânicos Distróficos e textura argilo-arenosa, chamado de solo orgânico) foram utilizados para prever valores do espaçamento entre drenos, por meio das seguintes teorias de drenagem, que são válidas para regime de escoamento não-permanente: Glover, Tapp-Moody, Boussinesq-Schilfgaarde, Hammad e Bouwer-Schilfgaarde. Obtiveram-se a condutividade hidráulica saturada e a porosidade drenável, utilizando-se o próprio modelo físico, a partir de medições da posição do lençol freático. O valor real do espaçamento (149,0 cm) no modelo físico, foi comparado com os valores estimados por meio das teorias. Na condição em que o tubo de dreno tocava a camada impermeável, as teorias de Glover e de Tapp-Moody mostraram-se ineficazes para qualquer tipo de material poroso. De forma geral, considerando os dois tipos de material poroso, em conjunto, a ordem de preferência das teorias foi a seguinte: Glover, Hammad, Tapp-Moody, Bouwer-Schilfgaarde e Boussinesq-Schilfgaarde.


Palavras-chave


várzeas; solo mineral; solo orgânico; lençol freático

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