Murcha de Verticillium em tomateiro: I. Influência do potencial de inóculo de Verticillium dahliae no comportamento das variedades de tomateiro Angela Hiper e Marmande VR
Resumo
O comportamento das variedades de tomateiro Angela Hiper, suscetível, e Marmande VR, resistentes à raça 1 de Verticillium dahliae, sob diferentes potenciais de inóculo do patógeno, foi estudado em condições controladas. A inoculação das plântulas foi realizada de 13 a 15 dias após a semeadura, através de imersão de raízes, por 15 minutos, em suspensões de inóculo ajustadas a diferentes concentrações. Para potenciais de inóculo de 104, 105 e 106 conídios/ml, a evolução da doença e a severidade dos sintomas de murcha vascular foi tanto maior, em ambas as variedades, quanto mais elevado o potencial de inóculo dos isolados T-1386 e T-1439 de V. dahliae. Já para o isolado T-1135, a variedade Marmande VR apresentou índices de doença muito baixos e lenta evolução de sintomas de quaisquer dos três potenciais de inóculo utilizados, sendo possível diferenciá-la da variedade Angela Hiper. O mesmo foi observado para os isolados T-1289 e T-1355 inoculados com 106 e 107 conídios/ml. Entretanto, inoculações com o isolado T-1289 à concentração de 108 conídios/ml proporcionaram elevados índices de doença na variedade Marmande VR, muito embora a mesma tenha se comportado como resistente em potenciais inferiores. O potencial de cerca de 106 conídios/ml mostrou ser o mais adequado para uso na identificação de raças do patógeno através da observação da reação das variedades Angela Hiper e Marmande VR de tomateiro, em condições controladas.
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