Níveis de ractopamina na dieta e efeitos sobre o desempenho e características de carcaça de suínos em terminação

Claudio Bellaver, Elias Tadeu Fialho, Jerônimo Antônio Fávero, Luis Carlos Ajala, José Severino Neto

Resumo


Foram testados 0, 10 e 20 ppm de Ractopamina (RAC) em dietas com 16% de proteína bruta (PB) (tratamentos (T) 1, 2 e 3, respectivamente). O quarto tratamento (T4) foi similar ao terceiro, porém com 13% de PB. As dietas foram baseadas em milho/farelo de so­ja. Não houve diferença significativa no consumo de ração entre os quatro tratamentos (P > 0,05). T2 apresentou maior ganho médio diário do que T4 e melhor conversão alimentar (CA) do que T1 (P < 0,05). A diminuição da PB (T3 vs. T4) piorou significativamente a CA (P < 0,05). Verificou-se que o T2 (16% PB, 10 ppm RAC) propiciou uma significativa redu­ção (P < 0,05) no peso da gordura no pernil, e nas espessuras de toucinho medidas na 10a costela e P2 em relação ao T1. Não houve qualquer outro efeito nestas variáveis com o uso de 20 ppm de RAC (T3). Concluiu-se que há melhoria no desempenho e características de car­caça dos suínos alimentados com 10 ppm de RAC e 16% PB.


Palavras-chave


beta-adrenérgicos sinérgicos; agentes repartidores

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