Dissipação do DDT- ¹⁴C em solo sob temperatura controlada e sob condições de campo

Mara M. de Andréa, Elza F. Ruegg, Rúbia Y. Tomita, Terezinha B. Mesquita

Resumo


Estudou-se a dissipação do DDT- 14C em solo por dois anos, no laboratório, sob temperatura ambiente e a 34°C, e em colunas de solo no campo. No laboratório, os frascos com solo também continham espuma na tampa, para coleta de substâncias voláteis. Metade do lote de frascos ficou sob temperatura ambiente, e a outra foi mantida a 34°C. No campo, es­tudou-se a mobilidade do DDT- 14C em colunas de solo. Todas as amostras foram extraídas com metanol, e amostras de solo já extraído sofreram combustão. A quantificação do 14C foi feita por contagem de cintilação em líquido. As recuperações do DDT-14C após dois anos fo­ram, aproximadamente, de 71% no laboratório sob temperatura ambiente, 68% a 34°C, e coletou-se somente 1% como produtos voláteis. Porém, no campo, cerca de 30% do DDT aplicado dissiparam-se na primeira quinzena, provavelmente por volatilização. A seguir, a dissipação foi lenta e a atividade do radiocarbono declinou a 44% após 96 semanas. A meia-vida do DDT no campo foi, aproximadamente, de 1.000 dias, e o composto permaneceu pratica­mente imóvel, porque muito pouco foi detectado abaixo dos l0 cm da superfície.


Palavras-chave


inseticida; organoclorado; persistência; mobilidade

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