Discriminação espectral de latossolos do Planalto Central brasileiro
Resumo
Imagens orbitais facilitam o mapeamento de solos na medida que feições nas imagens são relacionadas com solos na paisagem. Isto tem sido amplamente comprovado na discriminação de unidades geomorfológicas em imagens Landsat e SPOT. Porém, mapeamento detalhado, exige discriminação de unidades de solos numa escala onde feições topográficas não bastam para separação de classes, sendo necessário um conhecimento maior das características espectrais do solo. A capacidade de distinguir classes de solos com dados espectrais se relaciona com o comportamento espectral inerente dos componentes do solo. A discriminação espectral de solos é especialmente apropriada no Brasil onde a cor do solo é usada na definição de classes, notadamente como propriedade covariante com o tipo e conteúdo de óxidos de ferro. Isto pode ser atingido por meio da caracterização de sua reflectância, agregando informações além dos comprimentos de onda da percepção humana de cor. Este trabalho investigou o potencial para discriminação espectral de uma cromoseqüência de latossolos do Planalto Central usando um radiômetro de campo sensível na faixa de comprimento de onda refletido de 380-875 nm. A comparação de pares espectrais de solos revela os comprimentos de onda de máxima discriminação espectral que, no caso dos dois latossolos estudados, corresponde à região de 450-520 nm (azul) de opacidade do Latossolo Vermelho-Escuro, rico em hematita em contraste com o Latossolo Vermelho-Amarelo, rico em goetita.
Palavras-chave
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