Época e número de capinas para controle de plantas daninhas em girassol

Nilson Gilberto Fleck

Resumo


Foram realizados dois experimentos de campo na região da Depressão Central do Rio Grande do Sul com o objetivo de determinar a época adequada e o número de capinas que melhor atendessem a necessidade de manter a cultura do girassol (Helianthus annuus L.) livre da interferência de plantas daninhas com o mínimo de operações. Os tratamentos constaram de uma, duas ou três capinas, a intervalos de 15 dias, realizadas dentro de um período de 30 dias na primeira metade do ciclo da cultura. Os resultados mostraram que no primeiro ano apenas uma capina aos 20 ou 35 dias após emergência do girassol foi suficiente para manter a cultura livre dos efeitos de interferência das plantas daninhas. Já no segundo ano foram necessárias duas capinas para conseguir o mesmo efeito: a primeira, aplicada aos 15 dias e complementada com a segunda aos 30 ou 45 dias. Nos dois anos, a realização da capina aos 45-50 dias da emergência foi muito tardia, e o girassol não se recuperou dos danos iniciais da interferência, apresentando redução no rendimento de grãos.


Palavras-chave


<i>Helianthus annuus</i>; controle mecânico; interferência de plantas daninhas; período crítico de competição

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