Cultivares de milho e de feijão em monocultivo e em consórcio. II. Ensaios de rendimento
Resumo
Foi avaliado o comportamento de três cultivares de milho, de diferentes portes e ciclos, e de seis cultivares de feijão, nos sistemas de monocultivo e de consórcio, na zona semi-árida de Sergipe. No monocultivo, usou-se o delineamento de blocos ao acaso, com oito repetições para o milho e cinco para o feijão. No sistema consorciado, combinaram-se as cultivares de milho e feijão, em esquema fatorial 3x6, distribuídas em blocos ao acaso, com três repetições. As cultivares de milho e feijão apresentaram comportamento diferenciado, nos dois sistemas de cultivo. Não houve efeito significativo das cultivares de milho sobre o rendimento das cultivares de feijão, e vice-versa. Os coeficientes de correlação, entre os sistemas de monocultivo e consorciado, obtidos das produtividades médias das cultivares de milho e feijão, foram altos, evidenciando que o comportamento relativo das cultivares foi semelhante nos dois sistemas de cultivo. Para o feijão, o consórcio mostrou pequenas vantagens apenas para as cultivares Bagajó e ESAL 505 em relação ao monocultivo. Quanto ao milho, a vantagem do consórcio sobre o monocultivo foi evidente. Considerando a exploração das duas culturas, a utilização do consórcio foi vantajosa em todas as combinações.
Palavras-chave
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