Efeito do manejo de vacas de descarte no desempenho e nas características da carcaça

Celso Grassi, Lauro Müller

Resumo


Foram utilizadas 44 vacas da raça Charolês e vinte e oito Aberdeen Angus com idade entre sete e onze anos, distribuídas ao acaso, dentro de cada raça, em quatro tratamentos: T1 - 23 vacas vazias (não-prenhes); T2 - 17 vacas prenhes; T3 - 20 vacas castradas; T4 -12 vacas com DIU (Dispositivo Intra-Uterino). O experimento durou 185 dias, de 11 de novembro de 1978 a 14 de maio de 1979, quando as vacas foram abatidas. Os animais permaneceram em campo natural, com as vacas vazias apresentando ganho de peso médio diário de 0,307 kg; as prenhes, de 0,428 kg; as castradas, de 0,270 kg; e as com DIU, de 0,276 kg. Houve diferença significativa, ao nível de 5%, no ganho de peso das vacas prenhes em relação às dos demais tratamentos. Nas várias características das carcaças estudadas não houve diferença significativa entre os tratamentos, embora as vacas prenhes apresentassem maior espessura de gordura subcutânea. A avaliação de maciez objetiva e subjetiva e do sabor e suculência da carne, bem como das perdas verificadas no descongelamento e cocção, apresentaram diferenças pequenas e não significativas entre os tratamentos. Os resultados indicam que o período de terminação deve ser conduzido com vacas vazias.


Palavras-chave


descarte; Charolês; Aberdeen Angus; vacas prenhes; prenhez; DIU; castração

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