Simbiose entre feijão e estirpes de Rhizobium leguminosarum bv. phaseoli, sensíveis e resistentes a antibióticos e fungicidas

João Carlos Pereira, Caio Vidor, Paulo Emílio Lovato, Alberto de Figueiredo Penteado

Resumo


Estudaram-se as interações entre as cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.) Bat-76, ICA-Pijao, Porrillo Sintético e Turrialba-4, e estirpes de R. leguminosarum bv. phaseoli, em dois experimentos conduzidos em casa de vegetação. Observou-se que a cultivar Bat-76 apresentou baixo potencial para fixar o N2 no experimento conduzido em areia e solução nutritiva, enquanto a cultivar Porrillo Sintético apresentou nodulação inferior no experimento de solo (Passo Fundo - LVEd), sem resultar em diferenças significativas em matéria seca e N total da parte aérea. Houve grande variabilidade na eficiência simbiótica entre as es­tirpes em relação às cultivares de feijão nos dois experimentos. A resistência aos antibióticos esteve associada à maior capacidade infectiva por sítios de nódulos, sem influenciar o poten­cial de fixação do N2. Plantas inoculadas com estirpes do sorogrupo SEMIA 4002 apresen­taram maior peso de matéria seca e N total quando comparadas ao sorogrupo SEMIA 487 no experimento em areia. Quando crescidas em solo, as plantas inoculadas com o sorogrupo SEMIA 4002 apresentaram menor peso de nódulos, sugerindo que fatores de solo afetaram negativamente a formação e crescimento dos nódulos induzidos por estirpes desse sorogrupo.


Palavras-chave


<i>Phaseolus vulgaris</i>; cultivares; especificidade hospedeira; eficiência; competitividade

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