Efeito do oídio no rendimento da cultura do feijão

Eder Ferreira Arriel, João Bosco dos Santos, Magno A. P. Ramalho

Resumo


Atualmente vem sendo intensificada a cultura do feijão no período do outono-inverno, com a finalidade de explorar, por mais tempo, as áreas agrícolas. Nessa época de plantio, a ocorrência do oídio (Erysiphe polygoni) deverá ser incrementada, em face das con­dições ambientais favoráveis. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de verificar o efeito do patógeno na produtividade de grãos da cultura do feijão (Phaseolus vulgaris). Para cada cultivar foram conduzidos experimentos separados, com e sem tratamento químico, em duas épocas de semeadura, abril e agosto. Em cada experimento foram avaliados três tratamentos: inoculação com 20, 30 e 40 dias após semeadura, com sete repetições. Verificou-se que o efeito do patógeno foi mais acentuado quanto mais precoce foi sua ocorrência, com re­duções médias de produção de 50% e 40%, nas cultivares Eriparza e Rio Vermelho, respecti­vamente, independentemente da época em que foi conduzido o experimento. Os resultados indicam que, a continuar a semeadura do feijão nessa época, o oídio tornar-se-á patógeno de grande nocividade para a economia.


Palavras-chave


<i>Phaseolus vulgaris; Erysiphe polygoni</i>; cultivar; inoculação; patóge­no

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