Produtividade e índice de espiga de três cultivares de milho em sistema de consórcio com o feijão comum

Israel Alexandre Pereira Filho, José Carlos Cruz, Magno Antonio Patto Ramalho

Resumo


Objetivando verificar o comportamento de diferentes cultivares de milho (Zea mays L.) e populações de plantas no consórcio, foi instalado um experimento em Sete Lagoas, MG, com os seguintes tratamentos: cultivares de milho BR 201 M (híbrido simples prolífico), CMS 350 e AG 301 (híbridos duplos precoces) nas densidades de 20,40 e 60 mil plantas/ha. Todos os tratamentos foram desenvolvidos em sistemas de monocultivo e em sistema de consórcio simultâneo com o feijoeiro-comum, semeado na mesma linha do milho. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, em esquema de fatorial. A produtividade do milho aumentou linearmente com a elevação do número de plantas por área em ambos os sistemas. As cultivares BR 201 M e CMS 350 tiveram produções iguais, sendo porém superiores à AG 301. No geral o milho consorciado produziu 21% a menos que no monocultivo. O índice de espigas foi maior na cultivar BR 201 M, que superou a CMS 350 e AG 301 em 25 e 66%, respectivamente. A produtividade do feijoeiro cresceu linearmente com a redução de plantas de milho por área.


Palavras-chave


<i>Zea mays<i/>; <i>Phaseolus vulgaris</i>; cultivares; prolificidade; precocidade; densidade de plantas; sistemas de plantio; índice de espiga

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