Pré-tratamentos enzimáticos para melhorar o processo de secagem de beterraba

Keli Cristina Graciola, Bruna Roos Costa, Voltaire Sant’Anna, Manuela Poletto Klein, Kelly de Moraes

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de celulase e pectinase como pré-tratamentos para a secagem de beterraba (Beta vulgaris). O experimento consistiu de fatias de beterraba submetidas a quatro diferentes tratamentos, antes do procedimento de secagem, conforme a seguir: pré-tratamento sem água; pré-tratamento com água, sem enzimas; pré-tratamento com solução de pectinase; e pré-tratamento com solução de celulase. Os tratamentos foram comparados quanto às taxas de secagem, mudança de cor, teor de betalaínas e estrutura do tecido vegetal. Um modelo Page modificado foi usado para descrever o processo de secagem. Os pré-tratamentos enzimáticos não melhoraram a cinética de secagem, embora tenham alterado a estrutura do tecido vegetal. Observou-se influência negativa sobre a secagem, quando a pectinase foi usada; no entanto, nenhum efeito foi observado quando a celulose foi usada. As fatias tratadas com celulase permaneceram inalteradas em relação à cor. As fatias tratadas com pectinase apresentaram alterações significativas de cor, em comparação aos tratamentos-controle. Os pré-tratamentos enzimáticos estudados não alteraram as concentrações de betalaínas e apresentaram desempenho de secagem similar aos dos tratamentos-controle. O pré-tratamento com celulase é promissor, pois não altera a cor da beterraba nem a concentração de betalaína.

Palavras-chave


pectinase; celulase; desidratação; enzimas; pigmentos

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