Desempenho agronômico e estabilidade produtiva de genótipos de linho amarelo no estado de Santa Catarina, Brasil

Ana Carolina da Costa Lara Fioreze, Ana Caroline Basniak Konkol, Karol Anne Krassmann, Nicole Orsi, Cirio Parizotto, Samuel Luiz Fioreze

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho e a estabilidade produtiva de genótipos de linhaça amarela, bem como identificar os melhores para seleção. Dezenove linhagens e uma variedade local foram cultivadas nas safras de 2018, 2019 e 2020, em dois ambientes (munícipios) no estado de Santa Catarina, Brasil. Foram determinados número de cápsulas por planta, rendimento de plantas, rendimento de grãos e estande final. Os dados foram analisados entre genótipos dentro de cada ambiente e entre ambientes dentro dos genótipos. As interações genótipo × ambiente foram avaliadas por análise conjunta, em que foram estimados os parâmetros de estabilidade e adaptabilidade. Também foram estimadas as correlações entre o estande final de plantas e os componentes da produção. Há alta variabilidade no desempenho produtivo entre os genótipos. As interações genótipo × ambiente influenciaram as características das plantas. Deve-se considerar o efeito de fatores relacionados ao solo, ao clima e à densidade populacional sobre o número de cápsulas e o peso de grãos. Os genótipos de linho apresentam elevados rendimentos médios de grãos em todos os ambientes. A análise de estabilidade e adaptabilidade revela que os genótipos LINPG87 e LINPG88 se destacam em desempenho e estabilidade de produção.

Palavras-chave


Linum usitatissimum; correlação; cultivares; interação genética

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