Ciclos de seca/reidratação no crescimento vegetativo de mudas de citros

Mayra Alejandra Toro-Herrera, Daniel Amorim Vieira, Joyce Pereira Alvarenga, Layane Silva, Ane Marcela das Chagas Mendonça, Ester Alice Ferreira, João Paulo Rodrigues Alves Delfino Barbosa

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de três ciclos consecutivos de desidratação/reidratação no crescimento vegetativo e na matéria seca de mudas de citros, bem como a aclimatação dessas mudas a esse estresse ambiental. Foram avaliados os seguintes cinco regimes hídricos: WR1 (controle), WR2 e WR3, com plantas mantidas em 100, 75 e 50% da capacidade de vaso durante os três ciclos, respectivamente; e WR4 e WR5, com plantas mantidas em 75, 100 e 75% e 50, 100 e 50% da capacidade de vaso durante o primeiro, o segundo e o terceiro ciclo, respectivamente. Foram avaliados teor relativo de água, altura da planta, comprimento e diâmetro dos ramos principal e secundário, ângulo de inserção da folha no ramo, área foliar específica, teor de clorofila foliar e matéria seca. A reidratação após um ciclo com 50% da capacidade do vaso não aumentou o crescimento nem o acúmulo de matéria seca das plantas, em comparação às plantas bem hidratadas do controle. Porém, após um ciclo com 75% da capacidade do vaso, a reidratação repôs o teor de água, o diâmetro dos ramos secundários e o ângulo de inserção das folhas. A exposição a sucessivos eventos de desidratação/reidratação torna as mudas de citros mais resistentes a futuras exposições ao estresse hídrico.

Palavras-chave


Citrus reticulata; ângulo de inserção foliar; área foliar; teor relativo de água; crescimento de mudas; regimes hídricos

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