Respostas morfofisiológicas de plantas matrizes de cafeeiro conilon em jardim clonal superadensado

Josimar Aleixo da Silva, Marlon Dutra Degli Esposti, João Felipe de Brites Senra, Marcone Comério, Amanda Oliveira da Conceição, Alex Justino Zacarias, Idalina Sturião Milheiros, Uliana Ribeiro Silva, Fernanda Gomes da Silva, Eduarda Gonçalves Raimundo

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas morfofisiológicas e a produção de estacas de clones de cultivares de café conilon (Coffea canephora) em jardim clonal superadensado, no estado do Espírito Santo, Brasil. O jardim clonal superadensado foi implantado em 2019, com 39 clones: 9, 9, 9 e 12 das cultivares Centenária ES8132, Diamante ES8112, ES8122 (Jequitibá) e Marilândia ES8143, respectivamente. O experimento foi realizado em delineamento em blocos ao acaso, com três repetições. A produção de estacas e as seguintes características morfofisiológicas foram avaliadas aos 9 e 18 meses após o plantio: índice de clorofila, índice de vegetação por diferença normalizada, altura da planta, altura da copa, diâmetro da copa, número de brotações, número de estacas viáveis, número de folhas, massa fresca de folhas, e massa fresca e seca da planta. O jardim clonal superadensado promoveu diferentes respostas morfofisiológicas entre os clones estudados. Em geral, os clones C2, C5, C6, C8, D1, D8, D9, J8, M2, M9, M10 e M12 apresentaram maior produção média de estacas, enquanto C4, J1, J4, M4 e M5 foram os mais sensíveis ao regime superdenso. Nessas condições, recomenda-se aumentar a proporção de plantas matrizes destes clones.

Palavras-chave


Coffea canephora; clones; propagação por estacas; espaçamento

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