Biomassa e proteína em braquiária consorciada com milho submetido a densidades de plantas e fertilização nitrogenada

Antonio Eduardo Coelho, Luis Sangoi, Renata Franciéli Moraes, Moryb Jorge Lima da Costa Sapucay, Julio Cezar Franchini, Henrique Debiasi, Alvadi Antonio Balbinot Junior

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar os impactos da adubação nitrogenada de cobertura e da densidade de plantas de milho de segunda safra sobre a produtividade de biomassa e proteína bruta da braquiária (Urochloa ruziziensis) cultivada em consórcio. O experimento foi realizado em duas safras, em blocos ao acaso em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de doses de N em cobertura (0 e 80 kg ha-1) e densidades de plantas de milho (40, 60, 80 e 100 mil plantas por hectare). O acúmulo de biomassa da braquiária foi avaliado nos estádios V14, R1, R3 e R6 do milho, bem como na dessecação da braquiária Avaliaram-se o teor e a produção de proteína bruta e a partição de biomassa em folhas, colmos e tecidos senescentes da braquiária no estágio R6 do milho. O aumento da densidade de plantas de milho reduziu o crescimento da braquiária. No entanto, a adubação nitrogenada e a densidade de plantas de milho não afetaram a partição de biomassa da braquiária. Durante o consórcio, a adubação nitrogenada não impactou a produtividade da braquiária. Após a colheita do milho, a adubação nitrogenada proporcionou maior produção de biomassa (30,2% em 2019) e de proteína bruta (13,8%) da braquiária. As baixas densidades de plantas de milho e a adubação nitrogenada melhoram a produção de biomassa de braquiária em consórcio.

Palavras-chave


Urochloa ruziziensis; Zea mays; cobertura do solo; biomassa de forragem; milho de segunda safra

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