Perfil lipídico de queijo minas artesanal de regiões certificadas no estado de Minas Gerais, Brasil

Adélia Ferreira Dargère, Sandra Maria Pinto, Jonas Guimarães e Silva, Cesar Augusto Pospissil Garbossa, Diogo Santos Batista, Laryssa Fernandes Correia, Joanna Oliveira Marçal, Peter Bitencourt Faria

Resumo


O objetivo deste trabalho foi determinar o perfil de ácidos graxos em queijos minas artesanais provenientes de sete regiões certificadas no estado de Minas Gerais, Brasil. Um total de 78 amostras foram coletadas em regiões com produtores cadastrados pelo Instituto Mineiro de Agropecuária. Para determinar a composição lipídica, foram analisadas diferentes variedades de queijo das seguintes regiões: Canastra, Serro, Araxá, Serra do Salitre, Triângulo Mineiro, Campo das Vertentes e Cerrado. A composição lipídica dos queijos da Serra do Salitre e de Araxá foi similar em ácido caproico (C6:0), total de ácidos graxos poli-insaturados e razão entre ácidos poli-insaturados e saturados. Nas outras regiões, a composição lipídica diferiu devido a associações com ácidos graxos específicos, como as dos queijos das regiões do Triangulo Mineiro com C20:5n3, do Cerrado com C20:4n6, da Serra da Canastra com C8:0, do Serro com C22:2 e C22:6n3 e de Campo das Vertentes com C17:0, C18:0 e C20:0. O perfil de ácidos graxos e os índices nutricionais relacionados ao perfil lipídico dos queijos minas artesanais diferem de acordo com a região de origem. O teor e o perfil de ácidos graxos ômega 3 são parâmetros importantes para diferenciar os queijos minas artesanais. O queijo minas artesanal do Serro apresenta melhores índices nutricionais quanto ao perfil de ácidos graxos que os demais queijos estudados.

Palavras-chave


certificação; ácidos graxos; caracterização regional

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