Manejo da poda de amora-preta para aumentar a sazonalidade da colheita

Gabriel Laquete de Barros, Rafael Pio, Carlos Henrique Milagres Ribeiro, Lucídio Henriques Vote Fazenda, Alexandre Dias da Silva, Pedro Maranha Peche

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o manejo da poda das cultivares de amoreira-preta BRS Tupy e Brazos, para prolongar sua época de colheita e produtividade de frutos. O experimento foi realizado em uma região subtropical de altitude, no estado de Minas Gerais, Brasil. Os arbustos foram conduzidos em espaçamento 3.0x0.5 m. Os tratamentos consistiram das seguintes quatro épocas de poda: uma poda convencional, com supressão das hastes produzidas em fevereiro e redução das hastes em julho; e três podas drásticas realizadas nas primeiras duas semanas de janeiro, março e maio, com aplicação de ureia a 10% e cianamida hidrogenada a 3% cinco meses depois. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2x4, com duas cultivares e quatro manejos de podas, com quatro blocos. A fenologia, a produção e a qualidade físico-química das frutas foram avaliadas em dois ciclos produtivos. É possível estender a época da colheita da amora‑preta para cinco meses, na região subtropical de altitude de Lavras, no estado de Minas Gerais, com poda drástica em janeiro e sem irrigação. A poda drástica em janeiro ou março aumenta a produção das cultivares de amora-preta BRS Tupy e Brazos. O período prolongado de colheita não afeta a qualidade das amoras e não cria desafios para as operações de colheita.

Palavras-chave


Rubus; poda drástica; produção fora de época

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