Armazenabilidade de maçã 'SCS417 Monalisa' conforme maturação na colheita, tratamento com 1-metilciclopropeno e atmosfera de armazenagem

Luiz Carlos Argenta, Fabio Rodrigo Thewes, Rogerio de Oliveira Anese, Sérgio Tonetto de Freitas, Jean Michel Moura-Bueno, Claudio Ogoshi, Priscila Baseggio

Resumo


O objetivo deste trabalho foi determinar a armazenabilidade de maçãs 'SCS417 Monalisa' em resposta à maturação na colheita, ao tratamento com 1-metilciclopropeno (1-MCP) e às atmosferas de armazenamento. A qualidade dos frutos foi avaliada após dois, quatro, seis e oito meses mais um dia ou sete dias de vida de prateleira a 22°C. Os tratamentos atmosfera controlada (AC) e 1-MCP (1,0 μL L-1) reduzem a produção de etileno e a respiração dos frutos, previnem o amolecimento rápido da polpa, e inibem a incidência de escaldadura, escurecimento da polpa, rachaduras e podridões fúngicas, em comparação ao armazenamento ao ar. A combinação de 1-MCP e AC proporciona benefícios aditivos na retenção da firmeza da polpa e na redução da incidência de distúrbios fisiológicos. A AC e/ou 1-MCP aumentam o risco de os frutos desenvolverem o distúrbio superfície rugosa. A perda de firmeza e acidez dos frutos e o desenvolvimento de todos os distúrbios fisiológicos e a podridão são maiores em frutos colhidos tardiamente. O potencial de armazenamento das maçãs 'SCS417 Monalisa' é de cerca de dois meses em ar refrigerado e de seis a oito meses em AC refrigerada, considerando o tempo necessário para atingir a firmeza de polpa de 53 N. O fator limitante para o armazenamento a longo prazo da maçã 'SCS417 Monalisa' sob AC sem 1-MCP é o desenvolvimento de distúrbios fisiológicos e podridões fúngicas.

Palavras-chave


Malus × domestica; apodrecimento; firmeza da polpa; distúrbios fisiológicos

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