Uso potencial de folhas de batata-doce para consumo humano

André Boscolo Nogueira da Gama, Eduardo Alves da Silva, Valter Carvalho de Andrade Júnior, Orlando Gonçalves Brito, Ariana Lemes da Costa, Pedro Yuri Cavasin, Elisângela Elena Nunes Carvalho

Resumo


O objetivo deste trabalho foi selecionar genótipos de batata-doce (Ipomoea batatas) com folhas com potencial para serem usadas para consumo humano. Vinte e seis genótipos experimentais e quatro cultivares comerciais foram testados em delineamento de blocos ao acaso, com três repetições e dez plantas por parcela. O ensaio foi realizado no município de Lavras, no estado de Minas Gerais, Brasil. Foram avaliados formato e lóbulo da folha, produção da parte aérea, produção de folhas comestíveis, percentagem de folha comestível, massa seca de folha comestível e produção de látex, bem como clorofila total, pH, conteúdo de sólidos solúveis, acidez titulável, compostos fenólicos totais e teor de antocianinas das folhas. As raízes foram caracterizadas quanto às cores da sua polpa e casca. Quinze genótipos apresentaram as maiores produtividades de parte aérea (29,6 a 51,8 Mg ha-1) e de folhas comestíveis (7,8 a 12,7 Mg ha-1). Nas análises bioquímicas, foram observados altos teores de clorofila, compostos fenólicos totais e antocianinas. Além disso, pH, sólidos solúveis e acidez titulável foliar não diferiram significativamente entre os genótipos avaliados. As folhas de dez genótipos são recomendadas para alimentação humana.

Palavras-chave


Ipomoea batatas; análise bioquímica; alimentação humana; potencial de produção

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