Degradabilidade da matéria seca e da proteína bruta de frutos de Cloroleucon mangense e Acacia cochliacantha em carneiros

Gustavo Sosa-Pérez, Silvia López-Ortiz, Ponciano Pérez-Hernández, Humberto Vaquera-Huerta, María Magdalena Crosby Galván, Jaime Gallegos-Sánchez

Resumo


O objetivo deste trabalho foi determinar o conteúdo nutricional e a degradabilidade da matéria seca e da proteína de frutos de Cloroleucon mangense e Acacia cochliacantha e de uma mistura 1:1 de ambos, oferecidos como suplementos para carneiros Rambouillet. Foi avaliada a degradação ruminal in situ em três carneiros adultos, com colocação de uma cânula ruminal, com diferentes tempos de incubação de 0, 6, 12, 24, 48 e 72 horas. A degradação intestinal da proteína foi quantificada por meio de procedimento com três etapas: incubação ruminal in situ, digestão enzimática in vitro e digestão abomasal intestinal. Os frutos de C. mangense e A. cochliacantha contêm 21% e 12% de proteína bruta, 47% e 56% de fibra em detergente neutro, 31 e 43% de fibra em detergente ácido e 0,9 e 6,0% de taninos condensados, respectivamente. Os frutos de C. mangense apresentaram valor nutricional edegradabilidade da matéria seca e da proteína bruta (p<0,05) maiores que os de A. cochliacantha e da mistura 1:1. A quantidade de proteína que chega ao intestino delgado é maior para a mistura 1:1, o que é indicativo de que sua concentração de tanino é suficiente para aumentar a proteína não degradável no rúmen absorvida no intestino delgado.

Palavras-chave


digestão enzimática; alimentação; legumes; ruminantes; tanino

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