Efeitos dietéticos de caroço de algodão e vitamina E nas emissões de gases de efeito estufa por fezes de bovinos analisadas em biodigestores

Ricardo Galbiatti Sandoval Nogueira, Flavio Perna Junior, Ramos Jorge Tseu, Paulo Henrique Mazza Rodrigues

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de dietas com caroço de algodão e vitamina E nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) de fezes de bovinos analisadas em biodigestores. As fezes dos animais foram avaliadas em 18 digestores anaeróbios de laboratório, por meio dos seguintes tratamentos: controle, fezes de vacas alimentadas com dieta controle; CS, fezes de vacas alimentadas com caroço de algodão; e CSVitE, fezes de vacas alimentadas com caroço de algodão e vitamina E. As produções de biogás e GEE foram medidas, e não foram observadas diferenças para as emissões de biogás, metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). A partição da energia bruta do processo de digestão anaeróbica foi semelhante entre os tratamentos. Em média, 28% da energia bruta alimentada foi liberada como CH4, 47% na digestão e 25% como outros gases e calor. A adição de caroços de algodão na dieta de bovinos aumenta a concentração de CH4 e reduz a de CO2, mas não afeta a produção total de CH4, CO2 e N2O nos biodigestores. A inclusão de vitamina E na dieta não tem efeito na produção de GEE nos biodigestores.

Palavras-chave


digestão anaeróbia; metano; óxido nitroso

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