Compostos bioativos e atividade antioxidante de folhas de oliveiras cultivadas no Paraná, Brasil

Jessyca Carolina Rocha Ribas, Anderson Lazzari, Lorena Beatriz Fagundes Gonzalez, Clandio Medeiros da Silva, Laís Gomes Adamuchio, Francine Lorena Cuquel, Rodrigo Sakurada, Paula Toshimi Matumoto Pintro

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição bromatológica, os compostos bioativos, as atividades antioxidantes e a cor das folhas das cultivares de oliveira Arbosana, Arbequina, Frantoio, Manzanilla e Koroneiki  no noroeste do Paraná, Brasil. Folhas de cada cultivar foram coletadas para o experimento, realizado em delineamento inteiramente casualizado. A matéria seca (MS) das folhas de oliveiras contém majoritariamente carboidratos (56,15 a 59,42 g 100 g-1 de MS) e fibras (17,37 a 19,73 g 100 g-1 de MS) em sua composição bromatológica. O teor de polifenóis totais varia de 13,27 a 22,81 mg EAG g-1, com destaque para a cultivar Manzanilla, e o conteúdo de flavonoides de 6,50 a 7,65 mg EQ g-1. Manzanilla apresenta a maior atividade antioxidante de 93,56 e 78,15% nos ensaios DPPH e ABTS, respectivamente. Em comparação às demais cultivares, Manzanilla e Koroneiki apresentam folhas com maior intensidade de verde e teor de clorofila total de 0,958 e 0,833 mg 100 mL-1, respectivamente. No ensaio ABTS, há correlação tanto entre o teor de polifenóis totais e a atividade antioxidante quanto entre o teor de clorofila e a atividade antioxidante. As folhas de oliveira apresentam características que permitem sua aplicação como aditivo ou ingrediente para o desenvolvimento de produtos alimentícios com atividade antioxidante satisfatória.

Palavras-chave


Olea europaea; Koroneiki; Manzanilla; compostos fenólicos

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