Maturação e força de desprendimento para colheita mecanizada de café conilon irrigado no Cerrado brasileiro

Mateus Rollemberg Santin, Renato Fernando Amabile, Juaci Vitória Malaquias, Adriano Delly Veiga, Felipe Augusto Alves Brige, Pedro Ivo Aquino Leite Sala

Resumo


O objetivo deste trabalho foi determinar a força requerida para o desprendimento de frutos de genótipos de café conilon (Coffea canephora) em cinco estádios de maturação, determinar o melhor estádio para a colheita mecanizada e verificar a possibilidade de futuras seleções de genótipos adaptados à colheita mecanizada. As colheitas foram realizadas na safra de 2013/2014, e a força de desprendimento foi determinada para seis frutos de cada lado da linha de cultivo, colhidos aleatoriamente no terço médio das plantas. A curva de força de desprendimento foi obtida para cada ciclo, por meio de regressão logística, tendo-se utilizado o programa R. De acordo com a duração de seu ciclo, os genótipos foram divididos em superprecoces, precoces, médios e semitardios; também foram obtidos os valores dos coeficientes da equação da curva de força de desprendimento. Há variabilidade genética quanto à força de desprendimento dos frutos ao longo do ciclo de maturação, o que indica a possibilidade de seleção de genótipos adaptados à colheita mecanizada. A força de desprendimento dos frutos apresenta queda considerável nos estádios finais de maturação. A fase passa é a melhor para a colheita mecanizada do café conilon irrigado no Cerrado.

Palavras-chave


Coffea canephora; ciclo de maturação; colheita mecanizada; pré-melhoramento; 'Robusta Tropical'

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