Tolerância ao deficit hídrico de genótipos de milho crioulo e melhorado

Josana Andreia Langne, Isabel Lago, Lia Rejane Silveira Reiniger, Mirta Teresinha Petry, Nereu Augusto Streck, Angelica Durigon, Valeria Pohlmann, Charles Patrick de Oliveira de Freitas, Taís Slim, Stefanía Dalmolin da Silva

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade, a área foliar, a condutância estomática, a fotossíntese, a transpiração e a fração de água transpirável no solo crítica (FATSc) de genótipos de milho híbrido e crioulo, em função do deficit hídrico caracterizado pela FATS. Foram realizados dois experimentos, nos anos agrícolas de 2015/2016 e 2016/2017: um a campo e outro em casa de vegetação. Os seguintes genótipos foram avaliados em sistema irrigado e não irrigado: os crioulos Cinquentinha e Bico de Ouro e a cultivar melhorada AS 1573PRO. A produtividade a campo é maior para 'AS 1573PRO', seguida por Bico de Ouro e Cinquentinha, em ambos os anos de avalição. O deficit hídrico reduz a abertura estomática, a fotossíntese e a taxa de transpiração, o que resulta no fechamento total dos estômatos de 'AS 1573PRO' e Bico de Ouro, e no fechamento parcial dos de Cinquentinha. Houve redução da área foliar de 'AS 1573PRO', Bico de Ouro e Cinquentinha sob deficit hídrico durante o período reprodutivo. No primeiro ano agrícola sob condições de deficit hídrico, 'AS 1573PRO' e Cinquentinha mostram alta tolerância ao deficit hídrico com FTSWc de 0,71, e 'AS 1573PRO' também mostra a maior tolerância no segundo ano agrícola com FTSWc de 0,73. Além disso, Bico de Ouro apresenta sensibilidade ao deficit hídrico nos dois anos agrícolas.


Palavras-chave


Zea mays; FATS crítica; variabilidade genética

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