Medidas morfométricas para o dimorfismo sexual em equinos da raça Campolina

Lisia Castro Krebs, Marina Monteiro de Moraes Santos, Maria Claudia Siqueira, Brennda Paula Gonçalves de Araujo, Leonardo Gomes Oliveira, Fabiany Sousa Costa Feitosa, Gregório Miguel Ferreira de Camargo, Chiara Albano de Araújo Oliveira, Raphael Bermal Costa, Erica Beatriz Schultz, Fernanda Nascimento de Godoi

Resumo


O objetivo deste trabalho foi distinguir o dimorfismo sexual de equinos da raça Campolina, por meio de medidas morfométricas, e classificá-los quanto ao sexo, tendo-se utilizado funções discriminantes. Foram mensurados 215 equinos, e avaliadas 39 medidas morfométricas. Realizaram-se análises de covariância e discriminante. Os machos foram mais altos e apresentaram peito mais largo, maior ângulo escapulo-umeral e maior pescoço, tanto em comprimento quanto em perímetro. As fêmeas apresentaram maior perímetro torácico, ancas mais largas e maior abertura dos ângulos coxo-solo e femorotibial. Em relação à classificação, as medidas de perímetros (85,58%) foram mais acuradas na diferenciação sexual do que as lineares (83,26%) e as angulares (73,02%). Quanto ao erro de classificação, do total de animais mensurados, de 10 a 20% das fêmeas foram categorizadas como machos. Além disso, de 11 a 38% dos machos foram categorizados como fêmeas. Conclui‑se que, das 39 medidas morfométricas avaliadas, 22 são responsáveis pelo dimorfismo sexual em equinos da raça Campolina. As medidas de perímetros e lineares fornecem classificação mais assertiva para determinar o dimorfismo sexual. As medidas angulares mostram maiores erros de classificação em relação ao sexo dos equinos.

Palavras-chave


Equus caballus; morfologia de equino; análise multivariada

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