Repetibilidade e divergência entre genótipos de Desmanthus sp. em região semiárida

Márcio Vieira da Cunha, Mércia Virginia Ferreira dos Santos, Aurielle Silva Medeiros, Joelma de Lira Freire, José Carlos Batista Debeux Junior, Alexandre Carneiro Leão de Mello, Carolina Câmara Lira

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a divergência entre genótipos de Desmanthus sp. quanto a características morfológicas, produtiva e qualitativa, bem como estimar o número de observações necessárias para predizer o valor real destas características. O experimento foi conduzido no semiárido do estado de Pernambuco, Brasil, com uso de 26 genótipos de Desmanthus sp. de diferentes localidades nessa região. Foram realizadas sete avaliações de julho de 2013 a julho de 2014. Utilizou-se o método de agrupamento de Tocher e a distância euclidiana média padronizada. Os coeficientes de repetibilidade (r) e determinação (R2) foram estimados por dois modelos de análise de variância, componentes principais baseados na matriz de correlação ou covariância, e análise estrutural baseada na matriz de correlação. As variáveis com maiores pesos foram diâmetro do caule (DC), índice de área foliar e produção de forragem, com frequências de 22,05, 17,57 e 14,58%, respectivamente. Observou-se variabilidade morfológica, produtiva e qualitativa entre os genótipos de Desmanthus sp. Todas as características apresentaram r e R2 de alta magnitude nos métodos de análise. Até quatro ciclos de avaliação são necessários para prever (R2=95%) o valor real de diâmetro do caule, comprimento do pedúnculo, altura da planta, comprimento e largura da folha, número de folhas e comprimento da vagem.


Palavras-chave


forrageira; leguminosa nativa; melhoramento de plantas

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