Índice de DNA e aspectos anatômicos da microenxertia de pitaia em diferentes porta-enxertos
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade da microenxertia de pitaia amarela (Selenicereus megalanthus) sobre diferentes microporta-enxertos, com base em análises de conteúdo de DNA e anatômicas. Os porta-enxertos utilizados foram: pitaia amarela, pitaia branca (Hylocereus undatus), pitaia Saborosa (Selenicereus setaceus), e as variedades Cebra e Orejona de pitaia vermelha (Hylocereus polyrhizus). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e quatro repetições de cinco plantas. Após 30 dias de cultivo, avaliaram-se as seguintes características: comprimento e diâmetro dos microenxertos e dos microporta-enxertos; e comprimento de raízes, percentagem de pegamento e massa fresca dos microenxertos. Realizaram-se análises de citometria de fluxo antes e depois da microenxertia, para verificação da estabilidade genética e da ocorrência de endoreduplicação. Além disso, foram feitos cortes histológicos na região da microenxertia, para verificação das conexões dos vasos e dos tecidos entre o enxerto e o porta-enxerto. Observou-se endoreduplicação em todos os tratamentos. A quantidade de DNA do microenxerto de pitaia amarela aumentou sobre a variedade vermelha Orejona. Verificou-se a presença de conexões de vasos entre os microenxertos e os microporta-enxertos. A pitaia amarela também foi mais vigorosa quando enxertada sobre Orejona. Com base nas análises de conteúdo de DNA e anatômicas, a microenxertia de pitaia amarela in vitro é viável em todos os porta-enxertos utilizados.
Palavras-chave
Hylocereus polyrhizus; Hylocereus undatus; pitaya; propagação; enxerto
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