Fitase híbrida e carboidrases dietéticas sobre digestibilidade de nutrientes e qualidade de ossos em frangos de corte

Caroline Bavaresco, Everton Luis Krabbe, Diego Surek, Edenilse Gopinger, Fernando Nicolas Martinez, Bruno Wernick, Victor Fernando Büttow Roll

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do uso de fitase híbrida, associada ou não com carboidrases, em dietas para frangos, com reduções nutricionais de cálcio, fósforo disponível e energia metabolizável, sobre a digestibilidade dos nutrientes e a qualidade óssea em frangos de corte. Um total de 1.875 frangos foi distribuído em cinco tratamentos, em delineamento inteiramente casualizado, com 15 repetições de 25 frangos cada uma. Os tratamentos consistiram de uma dieta controle positivo (T1) e de quatro controles negativos (T2 a T5): T1, dieta basal (DB) de milho e farelo de soja; T2 e T3, DBs com reduções de 70 e 100 kcal kg-1 de energia metabolizável, respectivamente, e ambas com reduções de 0,16% de Ca e 0,15% de fósforo disponível; e T4 e T5, DBs com as mesmas reduções nutricionais, mas com a adição de enzimas, ou seja, T4 = T2 + 500 unidades de fitase (FTU) por quilograma e T5 = T3 + 500 FTU kg-1 + 560 unidades de xilanase (TXU) por quilograma + 250 unidades de glucanase (TGU) por quilograma. O uso de 500 FTU kg-1 de fitase híbrida em rações peletizadas com milho e farelo de soja permite bom desempenho digestivo por frangos de corte e substitui a energia metabolizável aparente corrigida por nitrogênio a 70 kcal kg-1, bem como 0,16% de Ca e 0,15% de P disponível.

Palavras-chave


cálcio; energia; enzimas; fósforo; zinco

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