Estabilidade produtiva de genótipos de feijão no estado de Santa Catarina

Rafael Carlos Baldin, Sydney Antonio Frehner Kavalco, Leomar Guilherme Woyann, Adão Alves Rodrigues Junior, Debora Regiane Gobatto, Gabriela Rodrigues da Silva, Giovani Benin, Ticiane Finatto

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o rendimento de grãos e a estabilidade de genótipos de feijão, além da representatividade e da discriminância de locais em ensaios multiambientes, por meio de análises GGE biplot. O rendimento de grãos de 27 genótipos foi avaliado em 16 ensaios, realizados em nove locais do estado de Santa Catarina, Brasil, na primeira e na segunda safras de 2014/2015 e 2015/2016. Utilizou-se um delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições. Como os testes não foram realizados em todos os locais nem em todas as estações de cultivo de ambos os anos, um conjunto de dados altamente desbalanceado foi usado. O genótipo 5 (CHC 01-175-1) foi o mais produtivo e estável, e pode ser considerado o mais próximo ao ideal para a região-alvo. Além disso, esse genótipo apresentou desempenho satisfatório tanto para a primeira quanto para a segunda safras, tendo superado o desempenho de todas as testemunhas utilizadas nos ensaios; portanto, esse genótipo tem potencial para ser lançado como uma nova cultivar. Chapecó pode ser considerado o local ideal de seleção de genótipos de feijão, no estado de Santa Catarina, pois apresenta elevada discriminância e representavidade, tanto para primeira quanto para a segunda safra.


Palavras-chave


Phaseolus vulgaris; análise multivariada; interação genótipo × ambiente; GGE biplot; representatividade e discriminância

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