Associação enzimática na ração de poedeiras criadas em sistema “cage-free” alternativo

Valquíria Sousa Silva, Kênia Ferreira Rodrigues, Everton Luis Krabbe, Roberta Gomes Marçal Vieira Vaz, Valdir Silveira de Ávila, Cristiele Lange Contreira

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de associações enzimáticas em rações, com diferentes matrizes nutricionais, para poedeiras criadas em sistema “cage-free” alternativo. O experimento foi realizado com 800 poedeiras Isa Brown de 24–30 semanas de idade, distribuídas em arranjo fatorial 2x2, com duas associações de enzimas (fitase e xilanase) e duas matrizes nutricionais (convencional e supervalorizada). Os tratamentos foram: T1, fitase (450 FTU por kilogram) + xilanase (12.000 BXU por kilogram), com uso da matriz I (100 Kcal kg-1 de energia metabolizável aparente, 0,16% de cálcio, 0,15% de fósforo disponível, 0,03% de sódio e 0,02% de lisina digestível); T2, fitase (1.500 FTU por kilogram) e matriz I; T3, fitase (450 FTU por kilogram) + xilanase (12.000 BXU por kilogram), com uso da matriz II (120 Kcal kg-1 de energia metabolizável aparente, 0,22% de cálcio, 0,20% de fósforo disponível, 0,04 de sódio e 0,05% de lisina digestível); e T4, fitase (1.500 FTU por kilogram) e matriz II. Foram analisadas variáveis de desempenho produtivo e qualidade externa e interna dos ovos. O uso de fitase ou da associação fitase + xilanase, independentemente da matriz nutricional utilizada, conseguiu atender às exigências nutricionais dos animais e manter o seu desempenho produtivo. Porém, a combinação fitase + xilanase e a adoção da matriz I foi mais eficiente.


Palavras-chave


qualidade de ovos; matriz nutricional; fitase; bem-estar; xilanase

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