Fitotoxicidade na cultura de soja causada por deriva simulada de dicamba

Guilherme Sousa Alves, João Paulo Arantes Rodrigues da Cunha, Sérgio Macedo Silva, Gustavo de Souza Vieira, Mariana Pistore Santos, Thiago Nunes Landim, Thales Cassemiro Alves

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar os sintomas de injúria em soja não tolerante ao dicamba (ácido 3,6-dicloro-2-metoxibenzóico), bem como a produtividade da cultura, após a aplicação de subdoses do herbicida para simulação da deriva física em condições tropicais. Doses de dicamba de 0, 5,8, 14,4, 28,8, 57,6 e 576 g de equivalente ácido por hectare foram aplicadas nos estádios vegetativo (V3) e reprodutivo (R1) da soja, com uso de pulverizador costal acionado por CO2, dotado de pontas de jato plano com indução de ar; a pressão e a taxa de aplicação foram de 250 kPa e 200 L ha-1, respectivamente. Foram avaliados injúria visual, índice “soil-plant analysis development” (SPAD) (teor de clorofila das folhas) aos 14 dias após a aplicação do herbicida e produtividade da cultura de soja. Essas variáveis foram influenciadas pelo estádio da cultura em que as doses de dicamba foram aplicadas. Doses inferiores a 28,8 g ha-1 causaram menor injúria na soja quando aplicadas no estádio R1; contudo, não houve diferenças de produtividade entre os estádios. A deriva de dicamba de 1%, em condições tropicais, reduz a produtividade da soja em 12%.


Palavras-chave


Glycine max; estádio fenológico; sintomatologia; auxina sintética; produtividade

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