Épocas de aplicação de nitrogênio e plantas de cobertura na viabilidade econômica do arroz de terras altas

Isabô Melina Pascoaloto, Carlos Alexandre Costa Crusciol, Carlos Antônio Costa do Nascimento, Carlos Magri Ferreira, Melissa Ananias Soler da Silva, Luiz Gustavo Moretti de Souza, Maura Seiko Tsutsui Esperancini

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade econômica e a competitividade do arroz (Oryza sativa) de terras altas, em comparação ao arroz inundado, em sistema com diferentes épocas de fertilização nitrogenada e plantas de cobertura, no Sudeste do Brasil. Os tratamentos consistiram de arroz de terras altas cultivado sob palha de Urochloa brizantha ou Urochloa ruziziensis, com a seguinte fertilização: T, 30 kg ha-1 de N na semeadura do arroz + sem N extra (0 kg ha-1); C, 30 kg ha-1 de N na semeadura do arroz + 90 kg ha-1 de N no perfilhamento do arroz; A2, 30 kg ha-1 de N na semeadura do arroz + 90 kg ha-1 de N um dia antes da semeadura do arroz; e A1, 30 kg ha-1 de N na semeadura do arroz + 90 kg ha-1 de N nos plantios das plantas de cobertura. Foram determinados custo operacional total, receita bruta, lucro operacional, índice de lucratividade e preço de equilíbrio. O arroz de terras altas resulta em ganho monetário para o produtor similar ao do arroz inundado quando se adiciona nitrogênio, independentemente da época de adubação. Em condições de deficit hídrico, o arroz semeado na palhada de U. brizantha apresenta maior índice de lucratividade que o semeado na de U. ruziziensis. Quando há a possibilidade de deficit hídrico, U. brizantha, como planta de cobertura, resulta em maior segurança econômica para os produtores de arroz de terras altas.


Palavras-chave


Oryza sativa; Urochloa brizantha; Urochloa ruziziensis; arroz de sequeiro; arroz de várzea

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